Mesmo os bebês já conseguem externar seus sentimentos, que podem ser de raiva, medo, tristeza e/ou alegria, por meio de expressões faciais, fazendo careta, sorrindo ou chorando.

A partir do segundo ano de vida, as crianças utilizam outros meios como: falando o que sentem, brigando, gritando e até mesmo com agressões físicas. Em vista disso, identifica-se a importância de conseguir trabalhar a inteligência emocional desde pequeno.

A inteligência emocional baseia-se em auxiliar a criança a lidar adequadamente com suas emoções para expor seus sentimentos com um certo equilíbrio e autocontrole. Mas como auxiliar seu filho nesse processo?

É bem simples, abaixo estão algumas dicas que você pode seguir:

1. Identificar as emoções:

Primeiramente, você deve ajudar a criança a identificar a emoção. Quando ela quebra um brinquedo e fica triste, tente explicar que este sentimento é por conta da perda do brinquedo. Ou seja, verbalize, dê nome a cada emoção para que a criança possa saber o que está sentindo.

2. Expressão:

Ajude-a a se expressar, espelhe os sentimentos da criança em você e mostre como é sentir raiva ou medo, e aproveite para ensiná-la que, caso fique brava, ela ainda possui o poder de se expressar, mas que não inclui bater em pessoas ou quebrar coisas.

3. Controle:

Converse com seu filho e sugira soluções coerentes. Faça-o entender que o que ele sente em determinado momento é totalmente fácil de lidar e de controlar, e da melhor maneira possível.

Ensine seus filhos com estratégias que mostrem o que é passar por altos e baixos para que não ignorem qualquer manifestação de sentimento, pelo contrário, aproveite para ensiná-los.

Crianças que não recebem este tipo de ensino acabam tornando-se adultos difíceis de lidar, que não sabem receber críticas e muito menos conseguem oferecer orientação a alguém. Sem falar que levarão para a vida uma bagagem repleta de insegurança que estará presente em todos os momentos.